Para garantir a segurança alimentar das famílias em vulnerabilidade social, a Secretaria de Assistência Social de Maceió (Semas) continua com a distribuição das 21.670 cestas básicas. Nesta quarta-feira (19), os alimentos foram entregues para os representantes familiares residentes nos bairros Cidade Universitária e Santos Dumont, ambos na parte alta da cidade. Os usuários podem receber o benefício até esta quinta-feira (20), no estacionamento da SMTT, que fica na Avenida Durval de Góes Monteiro, 429, Tabuleiro do Martins, das 8h às 14h.
Alessandra dos Santos Lima tem 26 anos, é autônoma e estava com o esposo, Gilverlan Santos de Albuquerque. Eles moram no bairro Cidade Universitária. Desempregada, ela se tornou microempreendedora individual, confeccionando e vendendo laços infantis. “A gente já estava precisando. A cesta chegou numa boa hora e o atendimento foi excelente, a gente nem esperou muito”, conta.
Gilverlan comenta que assistiu as notícias da fila na televisão e não acreditou quando chegou no estacionamento da SMTT e viu que estava vazio. “Foi totalmente diferente do que a gente viu na televisão, sem fila e totalmente vazio. Não houve tumulto e acredito que não é necessário dormir no local. A gente chegou num horário bom, sem aglomeração, o pessoal foi organizado e o atendimento foi cem por cento, excelente!”, elogia.
Outro casal que já havia recebido os alimentos foi Wiliane Rodrigues, dona de casa casada com o auxiliar de farmácia Luciano da Silva. “Cheguei ainda agora. Ia vir logo cedo, mas disseram que tinha muita gente, mas, graças a Deus, estava tranquilo e deu tudo certo”, diz Luciano. Eles moram com os dois filhos no Vilage Campestre, que fica no bairro Cidade Universitária. “É muito importante receber esses alimentos, porque supre as necessidades da nossa família”, revela Wiliane.
Acompanhada do marido e dos filhos Pedro Gabriel e Eloá Gabriele, a dona de casa Valmira da Silva, de 26 anos, comenta que recebeu a cesta básica sem sufoco. "Só fiz chegar e pegar os alimentos. Meu esposo é servente de pedreiro e está desempregado também. É uma ajuda muito grande para a gente que não trabalha”, relata. Valmira mora com a família no Maceió 1, também no bairro Cidade Universitária.
Na sombra, para se proteger do sol, estavam três mulheres de uma mesma família. Todas residentes no Vilage Campestre 2, no bairro Cidade Universitária. A faxineira desempregada, Maria Celuza da Silva, de 56 anos, veio acompanhar a filha Saiane Oliveira e a nora, a dona de casa Helicy Crislainy Alves de Deus. Ela conta que o atendimento foi ágil. “Foi rapidinho! Acabei de chegar e já fui atendida. Nota 10!".
Para se deslocar do Vilage Campestre 2 até o estacionamento da SMTT, José Ilson da Silva, 53 anos, contou com a solidariedade do vizinho. “Meu vizinho tem carro e vim com a ajuda dele, porque eu estou sem trabalhar. Sou cadeirante e moro com a minha filha. A cesta chegou no momento certo”, diz.
Requisitos
A distribuição dos alimentos é feita para as famílias que estão inscritas no CadÚnico desde agosto de 2021, com renda por pessoa de até R$ 89,00, o que caracteriza a situação de extrema pobreza. O representante familiar deve apresentar um documento de identidade com foto para receber a cesta básica.
Para saber se tem direito ao benefício, ao confirmar sua renda per capita, o usuário pode acessar meucadunico.cidadania.gov.br/meucadunico ou baixar o aplicativo Meu CadÚnico. Também é possível entrar em contato pelos números (82) 98882-8257 e (82) 98882-8212 pelo WhatsApp. Quem não tem acesso à internet, pode também tirar suas dúvidas ligando para o telefone (82) 3312-5924 ou indo ao CRAS mais próximo de seu domicílio, das 8h às 13h.
Cuidados
Todas as recomendações sanitárias previstas no Decreto Municipal, tais como manter o distanciamento social, uso correto da máscara e higienização das mãos com álcool a 70%, devem ser seguidas pelos usuários que forem receber as cestas básicas para evitar o contágio da Covid-19 e outras síndromes gripais.
A entrega dos alimentos é financiada com recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) e deve garantir alimentação às famílias em situação de vulnerabilidade social ainda nesse período de pandemia.