O prefeito JHC participou, na manhã deste sábado (1), de evento de consolidação da Central Única das Favelas (CUFA) em Alagoas, que reuniu lideranças de comunidades de vários pontos do Estado. JHC foi recebido com entusiasmo pelos integrantes da Cufa, que destacaram ter sido esta a primeira vez que um prefeito vai ao Quintal Cultural, onde o evento foi realizado, no bairro Bom Parto.
“Maceió hoje já conta com 27 pontos de atuação da Cufa e é muito importante, porque a Capital tem um índice de vulnerabilidade social muito grande”, afirmou JHC, ao dizer que o trabalho da central é fundamental para o fortalecimento de políticas públicas voltadas para as pessoas que mais precisam.
JHC destacou ainda que o Quintal Cultural é um local emblemático, por estar em uma região que carece muito de investimentos sociais e anunciou ações para a localidade. “A gente vai fazer esse planejamento social para toda essa área, começando com os apartamentos que estamos concluindo na lagoa (Vilas do Mundaú) e projetos como esse serão fundamentais para que não haja a refavelização”, pontuou.
Acompanhado do senador Rodrigo Cunha (PSDB), o prefeito falou ainda em esforço integrado e colaborativo, da sociedade civil, dos poderes constituídos para levar ações às favelas. “É tratar essas pessoas com a prioridade como deve ser. Sabemos do potencial que têm. Aqui, estou em um gesto de agradecimento e de apoio a esse projeto grandioso que está sendo ampliado com muita força, num período de pandemia, em que as pessoas estão precisando ainda mais”.
Esperança
Em sua fala, Preto Zezé, presidente nacional da Central, empreendedor, ativista e rapper, disse que o que a Cufa vem fazendo é alimentar a esperança de quem mora nas favelas, principalmente nesse momento de pandemia, que afeta duramente a vida nessas comunidades.
“Por incrível que pareça, nós vamos sobreviver e sair mais fortes e vamos dizer para o Brasil: foi das favelas que saiu a possibilidade de enfrentar a maior crise do mundo, com solidariedade, inteligência, logística. Na favela, a gente não deixa ninguém para trás. O que nós estamos fazendo não é só entregar cesta básica; nós estamos alimentando esperança”, afirmou.
A Cufa já existe há 20 anos, e está em 5 mil favelas do Brasil. “Em 2021 nós executamos o projeto Mãe das Favelas, onde distribuímos 200 mil chips da OI Social, que conseguiu ajudar as mães e os filhos com ligações e internet. Tivemos também a entrega de 5 mil tíquetes vale-refeição”, informou Rafael Fonseca, um dos diretores em Alagoas.