A estudante de medicina que filmou um exame ginecológico de uma paciente e publicou em suas redes sociais foi suspensa por cinco dias após postar o vídeo, segundo a Universidade Evangélica de Goiás (Unievangélica). Na filmagem, a paciente aparece deitada na maca e suas partes íntimas estão expostas no vídeo.
“Após cumprir suspensão de 5 (cinco) dias, a estudante foi reconduzida às atividades acadêmicas”, comunicou a universidade.
O caso aconteceu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Em nota enviada na sexta-feira (11), a instituição de ensino pontuou que “adotou todas as medidas cabíveis para apurar a situação com rigor e aplicou as sanções disciplinares pertinentes”
O g1 não conseguiu localizar a defesa da aluna para que pudesse se pronunciar sobre o ocorrido até a última atualização desta reportagem.
Entenda o caso
A publicação aconteceu em janeiro de 2025. No vídeo obtido pela TV Anhanguera, é possível ver a estudante preparando o material para realizar o exame Papanicolau. As redes sociais da jovem foram desativadas após o caso ganhar repercussão.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis informou que, ao tomar conhecimento do caso, notificou imediatamente a universidade e solicitou providências.
“A Semusa reitera que o respeito à privacidade dos pacientes é princípio fundamental da formação em Saúde e que todos os profissionais, desde o início da graduação”, ressaltou.
Nota da Unievangélica
A Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA informa que, ao tomar ciência dos fatos, em janeiro de 2025, prontamente adotou todas as medidas cabíveis para apurar a situação com rigor e aplicou as sanções disciplinares pertinentes.
Reafirmamos nosso compromisso inabalável com o bem-estar e a segurança de nossa comunidade.
Nota da Secretaria Municipal de Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde informa que, ao tomar conhecimento do caso, notificou imediatamente a universidade e solicitou providências. A pasta considera inadmissível a conduta da estudante e destaca que nenhum procedimento deveria ser realizado sem a presença de um preceptor.
A secretaria também reforça que a Organização Social (OS) responsável pela gestão da UPA na época — já destituída da função — deveria ter comunicado o ocorrido à Semusa tão logo os fatos vieram à tona.
A Semusa reitera que o respeito à privacidade dos pacientes é princípio fundamental da formação em Saúde e que todos os profissionais, desde o início da graduação.