Maju Silva / Ascom Hospital Ib Gatto Falcão
O Hospital Ib Gatto Falcão, referência em atendimento na região de Rio Largo, deu um passo importante no fortalecimento da assistência em saúde mental no estado. A unidade, que é vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), dobrou a capacidade da Ala Psiquiátrica, que passou a contar com 12 leitos psiquiátricos e 2 leitos de estabilização.
A ampliação representa a consolidação da Rede Estadual de Atenção Psicossocial. Realidade que se deve ao fato de a nova Ala Psiquiátrica dispor de equipe multidisciplinar reforçada e espaços adequados para terapias, reabilitação e acompanhamento contínuo dos pacientes.
Segundo o diretor-geral da unidade, Graciliano Ramos, a ampliação representa um avanço significativo na valorização da saúde mental como componente essencial da saúde pública. Para ele, o aumento do número de leitos psiquiátricos significa um marco para a unidade hospitalar.
"Com o apoio do Governo do Estado e do secretário de Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, conseguimos dobrar nossa capacidade de atendimento, oferecendo um espaço ainda mais acolhedor, seguro e eficiente para os pacientes. Reforçamos, assim, nosso compromisso com uma assistência humanizada e com o acesso qualificado aos serviços prestados”, destacou.
Ainda segundo Graciliano Ramos, a unidade conta atualmente com sete especialistas em saúde mental, entre supervisores plantonistas com cargas horárias de 12 e 24 horas, preparados para atender qualquer paciente que chegue à unidade. A ampliação integra um conjunto de investimentos estratégicos do Governo de Alagoas na área da saúde, com foco na humanização dos serviços e na ampliação do acesso ao cuidado especializado, especialmente em áreas sensíveis, como a saúde mental.
Rede de Acolhimento
Para a especialista em saúde mental, Lara Moreira, o impacto da iniciativa vai além da infraestrutura. “Ampliar os leitos é importante, mas o verdadeiro avanço está na construção de uma rede que acolha o sofrimento psíquico com dignidade. Investir em saúde mental é salvar vidas, prevenir agravamentos e promover autonomia aos pacientes. Essa ação é um exemplo de política pública eficiente e sensível às necessidades da população”, afirmou.