(Segurança) Polícia Científica promove capacitação para nova ferramenta nacional de gestão de perícias

Plataforma GCRIM promete unificar e otimizar o gerenciamento da cadeia de custódia e a requisição de exames

05/08/2025 20h48 - Atualizado há 12 horas
(Segurança) Polícia Científica promove capacitação para nova ferramenta nacional de gestão de perícias
Treinamento foi feito na modalidade on-line e durou três dias

Aarão José / Ascom Polícia Científica
 

A Polícia Científica de Alagoas está prestes a dar um passo significativo na modernização dos procedimentos com a implementação do Gestor de Criminalística, Identificação Humana e Medicina Legal (GCRIM). A nova ferramenta do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) e vinculada ao Ministério da Justiça foi o foco de um treinamento intensivo para as chefias da instituição.

 

O sistema foi projetado para gerenciar a cadeia de custódia e as requisições de exames periciais de forma integrada com outras plataformas já existentes no Sinesp, como o Procedimentos Policiais Eletrônicos (PPE). A proposta é criar um padrão nacional unificado para o rastreamento de vestígios criminais, desde a coleta na cena do crime até a emissão do laudo pericial.

 

O perito criminal Ivan Excalibur, chefe de perícias internas e um dos colaboradores no desenvolvimento da ferramenta, destacou a importância da capacitação. "Foram três dias de grande aprendizado, principalmente para os outros chefes que não conheciam o sistema", afirmou.

O treinamento foi conduzido por Rafael Souza e Vander Oliveira, administradores do GCRIM, e teve como objetivo apresentar todas as funcionalidades da plataforma, como a requisição de exames, criação de protocolos, movimentação de vestígios e os diferentes níveis de permissão e controle de acesso.

 

Participaram do treinamento os chefes do Instituto de Criminalística (IC), incluindo o chefe especial Charles Mariano, o chefe da externa Diozenio Monteiro, a chefe do administrativo Camila Valença e o chefe do Laboratório Forense, Thalmanny Goulart.

Desenvolvimento colaborativo

 

O perito Ivan Excalibur recebeu as congratulações pela contribuição no desenvolvimento da solução. "Eu pude participar do sistema a partir de março de 2024. O coordenador do projeto entrou em contato e me colocaram no grupo de trabalho. Desde essa data até junho, nós sentávamos todos os dias, de terça a sexta, para fazer a modelagem do sistema", explicou.

 

Ele detalha que o processo foi colaborativo, contando com a participação de outros especialistas como Egberto Vilas Boas e Caterine Consuelo. A equipe se baseou nas melhores práticas de sistemas de perícia já consolidados em outros estados, como o Neo Forensis (alagoano), o GDL e o Galileu do Ceará, para criar uma ferramenta robusta e adaptada à realidade de todas as unidades da federação.

 

"Pegamos as melhores práticas de cada um dos sistemas. Adaptamos, considerando a realidade de todos os estados, porque o intuito da ferramenta é ela ser uma ferramenta nacional, unificada, de cadeia de custódia", ressaltou o perito.

Próximos passos

 

Com o sistema já modelado, a equipe de desenvolvimento faz os ajustes finais nas regras de negócio. A expectativa é que o produto final seja entregue em um prazo de um mês e meio a dois meses e a previsão é de que, no início de 2026, todos os materiais que chegarem para a Polícia Científica sejam gerenciados exclusivamente por meio do GCRIM.

 

 

Após esta fase inicial de capacitação das chefias, o treinamento será estendido gradualmente a todos os peritos criminais até o final do ano. Futuramente, a capacitação também envolverá os Institutos de Medicina Legal (IMLs) e o Instituto de Criminalística do Agreste, além de todos os peritos e servidores administrativos.


FONTE: Governo de Alagoas
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