Secdef lança cartilha inclusiva para autodefesa de crianças e adolescentes contra abusos e agressões

Material didático ensina como identificar a se proteger de qualquer indício e tipo de violência

08/05/2025 21h31 - Atualizado há 18 horas
Secdef lança cartilha inclusiva para autodefesa de crianças e adolescentes contra abusos e agressões
Cartilha Eu Me Protejo orienta crianças e adolescentes inclusive as com deficiência a reconhecer e denunciar abusos e agressões

Marcelo Alves / Secom Secdef
 

A Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef) lançou, nesta quinta-feira (8), a cartilha Eu Me Protejo para orientar crianças e adolescentes, inclusive as com deficiência, sobre como reconhecer e denunciar casos de abusos e agressões. O material educativo foi apresentado e distribuído durante ato realizado no Maceió Shopping.

 

A iniciativa contou com a participação de crianças e fez parte das ações de conscientização alusivas ao Maio Laranja, mês voltado à prevenção e ao combate à violência e exploração sexual infantil.

A secretária de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência, Tereza Nelma, ressaltou que 18 de maio – instituído como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil –, marca uma luta diária contra todo o tipo de violência contra crianças e adolescentes. “É importante afirmar ainda enfrentamos essa violência, não só no mês de maio, mas todos os dias do ano, por meio da campanha ‘Todo Dia é 18 de Maio’, intensificando ações de sensibilização e prevenção junto aos municípios, conselheiros tutelares e de direitos e à população em geral”, ressaltou.

A secretária destacou avanços para esse enfrentamento, citando o reforço na rede de proteção em todo o estado, por meio de parcerias, a ampliação da divulgação de materiais promocionais, educativos, informativos e inclusivos, pioneiros em acessibilidade, bem como a ampliação do trabalho de conscientização.

 

“Há ainda muitos desafios a superar como, por exemplo, a subnotificação dos casos. Há também os fatores estruturais, como desigualdade social e a falta de acesso a serviços básicos e dificuldade de articulação em alguns municípios”, disse.

A secretária-executiva da Pessoa com Deficiência da Secdef, Marina Dantas, disse que a cartilha, que faz parte de uma campanha nacional, tem a proposta didática de ensinar as crianças a como identificar e se proteger de qualquer indício de violação de seus direitos.

 

“É preciso orientar e conscientizar desde pequeno. Portanto, explicamos que, se algum tipo de abuso ou agressão ocorra, a orientação é que as crianças devem contar a um adulto responsável e em quem confiem”, disse.

 

O material educativo foi distribuído por crianças e adolescentes do Centro de Educação Popular e Cidadania Zumbi dos Palmares, no Benedito Bentes, bairro com maior incidência de violência contra esse público infantil, conforme dados do sistema de registro do Centro de Referência em Atenção a Crianças e Adolescentes (CRAD), serviço ofertado pela Secdef. O CRAD atende crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência.

Cartilha

 

Elaborada pela jornalista Patricia Almeida para sua filha, que tem síndrome de Down, a cartilha Eu Me Protejo se tornou tema de sua pesquisa aplicada do mestrado em Estudos da Deficiência na City University of New York – CUNY. A intenção era construir um material com orientações concretas, diretas e de fácil entendimento, que unisse o conhecimento e proteção do corpo com defesa pessoal.

 

 

O projeto surgiu da união de vários profissionais de diversas áreas, educação, comunicação, psicologia, direito, medicina, ativistas dos direitos humanos e das crianças. Todo conteúdo foi validado e testado com crianças, famílias e educadores.


FONTE: Governo de Alagoas
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