Nataly Lopes / Ascom Hospital da Criança
Após descobrir uma Doença Arterial Coronariana (DAC) em um exame de rotina, o comerciante João Basiliano, de 63 anos, foi encaminhado ao Hospital do Coração Alagoano, localizado em Maceió, para realizar a cirurgia de revascularização. No hospital, especializado em tratar as doenças cardíacas, o paciente teve a vida salva após ser submetido ao procedimento de alta complexidade, comprovando a qualidade do serviço da unidade mantida e gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Natural do município de União dos Palmares, na Zona da Mata de Alagoas, o paciente teve todo o suporte da equipe multiprofissional do Hospital do Coração Alagoano. “Iniciei essa caminhada aqui quando fui fazer uma consulta com o cardiologista Carlos Humberto, que me encaminhou para o Hospital do Coração Alagoano. Cheguei aqui, fiz o cateterismo e fiquei para fazer a cirurgia. Aqui é um ambiente receptivo e acolhedor. Fui muito bem atendido, com carinho de toda equipe”, salienta o comerciante.
De acordo com o Painel de Monitoramento da Mortalidade do Ministério da Saúde, em 2024 as doenças do coração foram a principal causa de morte no Brasil, causando mais de 230 mil vítimas até setembro do ano passado. A doença coronariana faz parte dessa lista e é uma consequência do processo de aterosclerose, uma obstrução gradual ou súbita das artérias coronárias por placas de gordura e coágulos.
“A cirurgia do João Basiliano foi de revascularização do miocárdio, a famosa 'ponte safena'. O procedimento foi tranquilo, sem intercorrências, colocamos uma ponte de mamária e uma 'ponte de safena'. É a cirurgia que a gente mais realiza no mundo, da nossa especialidade e no nosso hospital, justamente por conta da prevalência da doença cardiovascular”, explica o cirurgião cardiovascular Kleberth Tenório, que conduziu o procedimento do comerciante.
Basiliano não vê a hora de receber alta hospitalar e retornar para a sua casa. “Agora é voltar para casa, ter minhas atividades normais, conviver com a minha família e possivelmente trabalhar. É isso o que eu espero”, afirma o comerciante João Basiliano, ao exibir um sorriso no rosto.