O Arquivo Público de Alagoas (APA), órgão vinculado ao Gabinete Civil Estadual, apresenta, de 3 a 9 de junho, a 8ª Semana Nacional de Arquivos. Nesta edição, o evento abordará a temática sobre documentos acessíveis e ciberarquivos.
Segundo a superintendente do APA, Wilma Nóbrega, na programação constam uma mostra de documentos raros sobre a escravidão e, também, o Chá de Memória “Da Gema ao Sal”, entre outras atividades.
Wilma Nóbrega ressaltou que o intuito do evento não é apenas abrir os arquivos para sociedade, mas reforçar a importância do trabalho de salvaguardar o patrimônio documental desenvolvido no estado. “O APA participa desde a primeira edição do evento com programação especial. Estimamos superar as expectativas dos anos anteriores com a participação da sociedade”, destacou.
A superintendente do APA ressaltou a importância da retomada do projeto de Educação Patrimonial Chá de Memória, que no dia 4 de junho abordará o tema “Da Gema ao Sal”, às 19h, com os palestrantes Pablo Fernandes, Airton Omena e Sandro Gama. “Além do Chá de Memória, o APA tem o Suquinho de Memória para o público Infantil e Memória de Gerações, voltado para o público juvenil”, disse.
Quanto às visitas guiadas, Wilma Nóbrega orienta que os interessados agendem previamente suas presenças. “A exemplo das edições anteriores, contamos com a participação de muitos estudantes das universidades públicas e privadas, bem como de alunos das redes estadual e municipal”, alertou.
Outro momento do evento é a mostra de documentos raros do acervo do APA sobre a escravidão. “Dispomos de documentos valiosos sobre a temática e também livros publicados por autores alagoanos. No APA, os visitantes encontrarão um acervo diversificado, como documentos, livros, fotografias, mapas, dentre outros suportes dos mais variados assuntos, desde o inicio do século dezessete aos dias atuais”.
Wilma Nóbrega destaca a importância da conscientização da sociedade para o papel do Arquivo Público. “O APA é um importante equipamento cultural, histórico e social para os alagoanos. É o guardião do maior acervo da história administrativa de Alagoas”, finalizou.