Desde sua implantação, o BEM Móvel já cobriu boa parte do território do município e vem cumprindo sua missão de garantir que todos os 53 mil matriculados na rede municipal de ensino tenham acesso ao benefício, cujos valores vão de R$ 70 a R$ 300.
De acordo com o secretário de Educação de Maceió, Elder Maia, os pagamentos também ajudam na economia local. “As famílias utilizam esse recurso na feira livre, no pequeno mercadinho, açougue, padaria, entre outros estabelecimentos nos bairros”, diz Elder.
Os beneficiários não poupam elogios à iniciativa e se mostraram mais confiantes no uso dos aplicativos e no recebimento dos valores após o atendimento. É o caso de Cleide Coletta Ferreira, que tem dois netos matriculados na Escola Nosso Lar I.
“As meninas do atendimento foram bem educadas, explicaram muito bem o processo. Consegui resolver tudo e estou indo agora receber o valor, para comprar feijão e farinha. Também pago aluguel e não tenho renda nenhuma. É uma ajuda muito importante”, conta a avó.
As pendências mais comuns são de informações junto à Caixa Econômica Federal, como conta não aberta, problemas no saque e diferenças entre o valor que o beneficiário teria direito e o depositado em sua conta. Todos os problemas estão sendo resolvidos pelas equipes de atendimento da Secretaria Municipal de Educação (Semed), e os valores devem ser corrigidos, retroativamente, na parcela seguinte.
Com sua prorrogação até o mês de dezembro, o benefício deve injetar R$ 24 milhões de reais na economia de Maceió, chegando, especialmente, àqueles que mais precisam. A quarta parcela do benefício já teve o seu pagamento iniciado na última quarta-feira (6), garantindo renda e a permanência dos estudantes nas salas de aula.
Luan Oliveira (estagiário) / Ascom Semed