13/01/2021 às 03h10min - Atualizada em 13/01/2021 às 03h10min

Amazonas está vivendo as consequências das aglomerações em festas de fim de ano, alerta imunologista

Nos últimos 14 dias, o Amazonas viu alta de 72% nas contaminações e 80% nas mortes causadas pela covid-19 no estado

Alagoas Atenta com Jornal do Brasil

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi a Manaus nessa segunda-feira (11) para anunciar um plano de contingência da covid-19 para o Amazonas.

De acordo com o ministro, entre as iniciativas estão a reorganização do atendimento nos postos de saúde e hospitais, o recrutamento de profissionais de saúde e a abertura de leitos de UTI. Além dessas medidas, informou que haverá envio de equipamentos, insumos e medicamentos. O evento foi realizado no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques.

"Minha posição aqui é de apoio. Eu sou o apoio, vou apoiá-los com minhas equipes, com tudo que vocês precisarem. E com o conhecimento que adquirimos ao longo do último ano", disse Pazuello.
O ministro participou da entrega de dez leitos de UTI e 118 leitos clínicos no Hospital Universitário Getúlio Vargas, em Manaus.

Para o especialista em bioquímica e imunologia, Marco Antonio Stephano, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), a ajuda do governo federal ao Amazonas é positiva, mas não deve suprir totalmente as necessidades do estado neste momento. 

"Não é suficiente porque os casos estão muito mais altos do que isso. Essa alta é uma consequência das festas. Passamos nove dias do fim das festas de Ano Novo e nós estamos vendo os casos subirem", afirmou à agência de noticias Sputnik Brasil.

Em todo o Amazonas, os hospitais tanto da rede pública quanto da rede privada encontram-se com mais de 90% dos leitos ocupados, sejam normais ou de UTI.

 
 

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