12/01/2021 às 19h28min - Atualizada em 12/01/2021 às 19h28min
Gestão de Márcio Lima será monitorada pela Força Tarefa Cidadã
Denúncia anônima motivou fiscalização no executivo e legislativo Nortense
Alagoas Atenta com DDD82
Uma Força Tarefa Cidadã liderada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Movimento Nacional dos Caras Pintadas, e o Observatório Social irão promover uma fiscalização minuciosa nos órgãos públicos do município de Santa Luzia do Norte, em Alagoas. A Força Tarefa Cidadã será coordenada pelo combativo ativista político Fernando CPI que dispensa apresentações, sendo um dos mais experientes quando o assunto é fiscalização através do controle social.
Em sua trajetória Fernando Cpi é conhecido como Caça-Corrupto, suas intervenções e fiscalizações levaram para cadeia e perda do mandato vários políticos alagoanos (deputados, prefeitos, vereadores).
Por meio da Força Tarefa Cidadã, também será realizado um trabalho de monitoramento da aplicação dos recursos públicos da saúde durante a pandemia de coronavírus.
Um dos participantes da Força Tarefa Cidadã, o jornalista Raudrin de Lima, explicou que várias entidades já confirmaram apoio a fiscalização.
"Nós iremos convidar a sociedade em geral para participar como apoiadores, mantenedores, sócios ou voluntários", disse Raudrin.
CPI explicou que a Força Tarefa Cidadã terá dois grupos de trabalho. O primeiro terá como objetivo monitorar os gastos, obras e as licitações promovidas pela administração municipal.
Já o segundo visa orientar e educar a sociedade Santa Luziense da importância do exercício de fiscalização através do controle social, através de palestras, cursos e seminários.
Chegou ao conhecimento das entidades supostos atos de irregularidades envolvendo a gestão de Santa Luzia do Norte, com a seriedade que nos é peculiar e dentro das limitações que a legislação nos confere, iremos fazer uma varredura cidadã nos gastos públicos, a depender desse resultado no caso da identificação de evidências de irregularidades ou de fatos concretos e divergências que precisem de providências, correções ou apuração iremos encaminhar relatório minucioso aos órgãos de controle oficiais como: Ministério Público de Contas, MPE, MPF, TCU, TCE, CGU, PF, PC, Judiciário, dentre outros que julgarmos importantes.
Raudrin de Lima defende ainda a criação de uma lei que proíba politico corrupto de filiarse a qualquer partido politico e perder seu cargo de funcionário público.
“Vale lembrar que só serão provocados os órgãos de controle oficiais após aferição da transparência dos dados, as aquisições e despesas no âmbito do combate à Covid-19 que passarão por análise, no sentido de identificar eventuais abusos ou distorções, verificando a legalidade, justificativas, contratos, preços praticados, quantidades, efetiva entrega dos produtos ou serviços e os respectivos pagamentos”, reforçou Fernando Cpi.