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(Segurança) Polícia Científica atua em operação nacional de combate a fraudes contra idosos

Atuação da equipe pericial foi essencial para a aplicabilidade dos protocolos forenses e garantia da análise de evidências digitais

22/07/2025 19h18 - Atualizado há 18 horas
(Segurança) Polícia Científica atua em operação nacional de combate a fraudes contra idosos
Até o momento foram identificadas cerca de 215 vítimas do esquema criminoso

Aarão José* / Ascom Polícia Científica
 

A Seção de Crimes de Informática do Instituto de Criminalística de Maceió (ICM) participou da operação “Entre Lobos”, deflagrada na manhã desta terça-feira (22), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de Santa Catarina. A ação desarticulou uma organização criminosa especializada em fraudes contra idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade.

 

A operação cumpriu simultaneamente 13 mandados de prisão (sendo oito preventivas e cinco temporárias) e 35 mandados de busca e apreensão em 12 municípios, distribuídos nos estados de Santa Catarina, Ceará, Rio Grande do Sul, Bahia e Alagoas. Também foram executadas 25 apreensões de veículos e 16 ordens de bloqueio de contas bancárias, totalizando valores que podem alcançar R$ 32 milhões.

 

Segundo o chefe da Seção de Crimes de Informática, perito criminal Flaudizio Barbosa, a operação contou, em Alagoas, com apoio operacional do Núcleo de Gestão da Informação (NGI) do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL). Composta pelo próprio perito criminal, pelo auxiliar de perícia Tiago Abreu e pelo motorista José Cabral, a equipe foi essencial para a aplicação dos protocolos forenses exigidos em operações desta natureza.

“A nossa equipe foi responsável pela coleta e análise preliminar de arquivos armazenados em dispositivos de armazenamento localizados no alvo da operação em Alagoas. Esses materiais foram coletados, arquivados e enviados ao Gaeco de Santa Catarina para uma análise posterior”, explicou o chefe da seção.

 

Em curso há quase um ano, o inquérito identificou um esquema fraudulento que envolvia estelionato, lavagem de dinheiro e uso de empresas de fachada para enganar, principalmente, aposentados, induzindo-os a assinar contratos de cessão de créditos judiciais sem o devido conhecimento.

O nome da operação – “Entre Lobos” – faz referência ao caráter predatório das práticas ilícitas dos criminosos e ao sobrenome "Wolf" de uma das vítimas, falecida durante a investigação.

 

* com Ascom MPSC


FONTE: Governo de Alagoas
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