Em razão da baixa quantidade de imunizantes contra a Covid-19 enviada pelo Ministério da Saúde (MS) para Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), emitiu uma nota técnica na qual recomenda aos municípios a utilização da última remessa de vacinas para aplicação exclusiva como segunda dose. A nota sobre a melhor utilização dos imunobiológicos pode ser baixada neste link.
Das 44.750 doses recebidas pelo Estado de Alagoas, 20.705 doses da vacina AstraZeneca distribuídas pela Sesau desde a última quinta-feira (22) devem ser aplicadas como segunda dose nos idosos com idade a partir de 85 anos.
A nota técnica deixa claro que os municípios não devem utilizar as vacinas recebidas como primeira dose, para evitar que a população não complete o esquema vacinal. A recomendação ainda reforça que a administração das doses é de responsabilidade única e exclusiva da gestão municipal.
Comprovante de Residência – Outra recomendação é sobre a exigência de comprovante de residência no respectivo município para as pessoas que forem tomar o imunizante. A medida visa evitar que pessoas provenientes de outras cidades ou de outros Estados sejam vacinadas fora de seu domicílio.
Cumprimento dos grupos prioritários – O documento expressa, ainda, a proibição aos municípios de antecipar a vacinação de grupos prioritários divergentes dos estabelecidos nos Planos Nacional e Estadual. A nota técnica determina que, nos casos em que os municípios tenham concluído a vacinação do público-alvo (atualmente idosos, trabalhadores da saúde e população quilombola) e em que haja sobra de imunizantes, as Secretarias Municipais de Saúde devem avançar para o grupo de portadores de comorbidades com 59 anos de idade, e prosseguir a campanha para idades sequencialmente menores, conforme disponibilidade de doses.
A nota técnica reforça que gestantes, puérperas e lactantes devem ser orientadas e avaliadas pelos médicos e que não há contraindicação para vacinação dessas mulheres com as vacinas que estão em uso no Brasil até o momento. A imunização é recomendada as gestantes pertencentes aos grupos prioritários, principalmente aquelas com comorbidades.