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16/10/2024 às 20h08min - Atualizada em 16/10/2024 às 20h08min

HGE salva a vida de idosa hipertensa que sofreu AVC enquanto tomava café da manhã

Maria do Socorro Santa Silva foi mais uma beneficiada pelo Programa AVC dá Sinais, implantado na unidade

Governo de Alagoas
Thallysson Alves / Ascom HGE
Thallysson Alves / Ascom HGE
 

Durante o café da manhã, a idosa Maria do Socorro Silva, de 62 anos, percebeu que a sua boca estava dormente. Ao se levantar, uma tontura a obrigou a sentar no sofá e ser amparada por seu marido. A família decidiu logo encaminhá-la à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacintinho, em Maceió, que identificou o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e, em seguida, a encaminhou para o Hospital Geral do Estado (HGE), que conta com uma Unidade de AVC, onde a vida da aposentada foi salva.

 

“Eu nunca tinha tido nenhum sinal de que isso estava para acontecer. Mesmo hipertensa e diabética, eu seguia com as recomendações do médico, tomando as minhas medicações e fazendo os meus check-ups. Não esperava que isso fosse acontecer, mas, ainda bem que eu encontrei o atendimento que precisava para ter a minha vida salva”, salientou Maria do Socorro Silva, que não vê a hora de matar a saudade de seus onze netos.

 

Ela foi mais uma contemplada com o programa AVC Dá Sinais, criado em agosto de 2021 pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e que já beneficiou milhares de alagoanos, através de um aplicativo de telemedicina, que agiliza o diagnóstico. Foi ele que ajudou a equipe médica a identificar a doença e encaminhar o caso para o HGE, que é referência no tratamento de pessoas acometidas pelo popular derrame.

 

Agilidade na assistência

 

“Foi muito importante que a família tenha procurado atendimento médico logo no início dos sintomas, isso fez com que ela chegasse aqui no HGE rapidamente e nós conseguíssemos fazer a tomografia computadorizada de crânio, sendo uma parte com contraste. Este atendimento ágil permitiu ver que existia um vaso que estava ocluído e isso impedia que o sangue chegasse a uma determinada área do cérebro dela”, explicou a neurologista Luana Lôbo.

 

Essa agilidade viabilizou que a equipe multidisciplinar da Unidade de AVC do HGE administrasse o trombolítico, uma medicação capaz de dissolver o coágulo que estava causando o AVC do tipo isquêmico. Uma sequência de atitudes que foram decisivas para hoje a idosa ter recuperado os seus movimentos, todas as suas funções, com expectativa de alta hospitalar nos próximos dias.

 

“Ela teve uma melhora completa. Teve melhora da fala e da visão dupla que ela relatava estar sentindo. Por isso, nós pedimos às pessoas que se perceberem que repentinamente alguém ficou com a boca torta, com alteração na fala, com dificuldade de movimentar um lado do corpo, com alteração na sensibilidade, com tontura persistente, com visão dupla persistente, busque o quanto antes o atendimento médico, acionando, inclusive, o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] pelo 192”, orientou a neurologista do HGE.

 

Emoção

 

Emocionadas durante a visita à mãe, a filha Andrea Barbosa e a nora Doraty Palmeira reconhecem a importância do serviço prestado pela Rede Estadual de Saúde. Elas afirmaram que se não existissem profissionais qualificados, equipamentos tecnológicos, insumos e demais materiais necessários, dificilmente a história teria um final feliz.

 

“O susto passou, mas o aprendizado ficou. Nós vamos cuidar ainda mais da nossa saúde, mas eu acho importante compartilhar a minha história para que outras pessoas também cuidem do seu bem mais precioso. Não deixem de ir ao médico, pois ele é quem vai dizer o que nós estamos precisando. Eu vou seguir com todos os cuidados, pois a vida é muito boa, é muito bela, e a gente tem que viver”, concluiu Maria do Socorro Silva, mais uma alagoana que teve a vida salva no HGE.


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