24/03/2024 às 18h10min - Atualizada em 24/03/2024 às 18h10min
Rivaldo Barbosa, preso neste domingo com os irmãos Brazão, pela morte da Marielle Franco, foi escolhido Chefe da Polícia Civil pelo interventor Braga Neto
À época da ascensão do Barbosa, o Rio de Janeiro estava sob intervenção do governo federal na área de Segurança Pública CORREÇÃO: diferentemente do publicado, o presidente da República à época da intervenção na Segurança do Rio era Michel Temer
Jornal do Brasil
Foto: Reprodução
Foram presos neste domingo os já aventados partícipes/mandantes do cruel assassinato da combativa Marielle Franco: Domingos e Chiquinho Brazão, da família de milicianos que chegou ao - pasme - TRIBUNAL DE CONTAS DO RIO (!!!!!!!), com todas as letras garrafais que a vexaminosa informação merece. (e vexaminosa para a política e a justiça fluminenses)
O que muita gente não sabe, ou não se recorda, é que o terceiro elemento da prisão de hoje, o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, tem ligação estreita com o bolsonarismo, pois foi catapultado a Chefe da Polícia Civil pelo então homem de confiança (e candidato a vice-presidente) de Bolsonaro, Walter Braga Neto, que à época fora nomeado interventor na Segurança Pública do Rio de Janeiro pelo presidente Michel Temer.
Detalhe importante: a nomeação aconteceu UM DIA ANTES do fuzilamento da Marielle nas ruas do Rio.
Conforme se publicou à época nos meios de comunicação, em sua posse na chefia Rivaldo, como todo "bom" bolsonarista do "pátria, Deus, família, honestidade", prometeu "combater a corrupção e o crime organizado". Não demorou muito para ser acusado de levar R$ 400 mil reais, sabe-se lá de quem, "para atrapalhar as investigações do assassinato da Marielle", conforme revelou grampo telefônico à época do início das investigações.
“Combater a corrupção é uma das minhas prioridades. Por isso, precisamos investir e fortalecer a inteligência para atuar em lavagem de dinheiro”, disse o delegado em seu discurso de posse.
É puro suco do bolsonarismo!
“Nós temos um foco. Qual é o foco? Restabelecer e trazer a tranquilidade à sociedade carioca e faremos isso com empenho de todo nosso trabalho”, completou o nobre policial.
PS. Precisou o "Xandão" aparecer para pôr ordem nessa casa.
ATUALIZAÇÃO - 14h33
Com relação às críticas relativas ao uso aqui do termo "bolsonarismo", antes de o presidente Bolsonaro ser eleito, esclarece-se que o bolsonarismo já existia desde quando o ex-presidente Bolsonaro ameaçava explodir os quarteis do Exército, enquanto capitão, ou quando, depois, ameaçava "matar uns 30 mil", em entrevistas de programas de TV. Ou, ainda, quando dizia à cantora Preta Gil que os filhos eram "bem educados" para não se casar com uma mulher negra.
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