05/01/2024 às 17h05min - Atualizada em 05/01/2024 às 17h05min

Defesa Civil diz que sistema de monitoramento é ineficaz para acompanhar as crateras na Mundaú

As minas 20 e 21 estão unidas formando uma única caverna de aproximadamente 100 m

Por Redação
Mina 18 da Braskem - Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF), recebeu um documento enviado pela Defesa civil de Maceió, solicitando apoio para a realização de monitoramento emergencial das minas de sal-gema da Braskem. 

No documento a Defesa civil pede auxílio para criar um plano de monitoramento emergencial na região das minas, visto que as minas 20 e 21 estão unidas formando uma caverna gigante de mais de 100 m de altura, e o atual sistema de monitoramento é ineficaz para acompanhar os avanços dessas crateras.

O texto em questão foi emitido pela Defesa civil no dia 30 de dezembro de 2023 e lista seis recomendações para a Braskem e para a força tarefa que monitora a situação.  

O documento fala sobre a preocupação quanto a situação das minas, fala sobre a frequência de pequenos tremores de terra na área, e evidência o deslocamento horizontal de parte da superfície da lagoa Mundaú. 

De acordo com o documento as minas 20 e 21 estão unidas formando uma caverna gigantesca no subsolo com ima cavidade de 100 m e o avanço dessa cratera rumo a superfície não estaria sendo monitorado.

Já  a mina 29 tem uma altura de 91 m e a base da cratera tem 40 m com uma extensão que acaba saindo do topo da camada de sal.

Conforme o relatório da Agência Nacional de Mineração (ANM),  a cavidade das minas 20 e 21 e da mina 29 só podem ser monitoradas pela tecnologia de sonar. 

Há aproximadamente 5 meses não há informações sobre que estaria ocorrendo nessas cavernas, como afirma o documento.


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