A pergunta que gira em torno dos eventos feitos da Prefeitura de Maceió é unânime: De onde vem tanto dinheiro?
Nesta última semana, duas empresas, sendo uma de Colônia Leopoldina e outra do bairro do Antares, em Maceió, foram vencedoras de um processo licitatório que juntas somam um valor de mais de R$ 130 milhões.
Valor este que será pago pela PREFEITURA para locação de equipamentos de som, iluminação, palcos, contando também com a montagem e desmontagem, manutenção e logística do São João de Maceió.
Com cachês nas alturas, a especulação é de que, supostamente, artistas também recebem além do valor real para que o repasse seja feito, garantindo assim, a “lei do retorno”.
Mais uma vez, durante os festejos juninos da Prefeitura de Maceió, artistas alagoanos foram deixados de lado. Mesmo sendo necessário insistir para conseguir alguma colocação, não fizeram parte do quadro de atrações principais. A única forma, é a de se submeter a valores ínfimos, que não condizendo com a realidade do trabalho que realizam.
A prefeitura preferiu investir milhões em artistas nacionais ao invés de valorizar artistas da terra.
Também na última semana, a lista que divulga o ranking de Saúde entre as cidades brasileiras, mostrou uma queda brusca na saude pública de Maceió, que deixa os funcionários na mão com salários atrasados e postos de saude sem funcionar.
Seria este dinheiro destinado também ao Samba Enredo da escola carioca de carnaval Beija-flor, que carregará o nome de Maceió em 2024?
Andando pela cidade, vemos as ruas que não fazem parte da Maceió Instagramavel totalmente abandonadas, com má pavimentação, pouca iluminação e segurança.
A espera da Câmara e do Ministério Público para que tomem a frente da situação é longa e talvez esteja longe de chegar ao fim.