A coordenadora do Programa de Controle de Hanseníase explicou, ainda, que a doença é transmitida por meio de gotículas de saliva, disseminadas na tosse e espirros, além de fala, o que reforça a identificação de casos. “Todas as pessoas que convivem com pacientes devem ser examinadas para eliminar a cadeia de contágio”, destacou Itanielly Queiroz.
A coordenadora do Programa de Controle de Hanseníase lembrou, ainda, que a doença tem cura, e o tratamento é assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “A hanseníase pode provocar incapacitações permanentes nas pessoas e é acompanhada de um grande estigma social. Por isso, é imprescindível que os casos sejam identificados de forma precoce e o tratamento realizado de forma segura e completa”, ressaltou.
Sintomas
Entre os principais sintomas da hanseníase estão as manchas brancas e avermelhadas na pele e comprometimento dos nervos periféricos. A pessoa acometida pela doença também pode sentir sensação de formigamento nas mãos e pés, diminuição ou perda da sensibilidade e nódulos no corpo, alguns deles, dolorosos.
Em Alagoas, de acordo com dados epidemiológicos do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, foram diagnosticados 259 casos da doença em 2021. Já no ano passado, foram diagnosticados 251 novos casos, conforme o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), órgão vinculado ao Ministério da Saúde (MS).
Calendário de Capacitações
Até o dia 1º, já foram capacitados os técnicos municipais da II, III, IV e VI Regiões de Saúde. O calendário de capacitações prossegue no dia 22 deste mês, conforme descrito no link a seguir (https://www.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2023/03/CALENDARIO-DE-CAPACITACOES-SOBRE-DIAGNOSTICO-DA-HANSENIASE.jpeg). Além dos municípios alagoanos, algumas instituições também terão seus técnicos capacitados, como o Sistema Prisional, nos dias 3, 17 e 24 de março; e o Hospital da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), no dia 10 deste mês.