08/03/2021 às 03h15min - Atualizada em 08/03/2021 às 03h15min

PF sugere falta de ímpeto da PGR em investigação que mira aliados de Bolsonaro

Investigadores trocaram farpas no inquérito dos atos antidemocráticos

Alagoas Atenta com Jornal do Brasil

O inquérito dos atos democráticos virou palco de atrito entre a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República. O último desentendimento, exposto nos papéis, girou em torno do pedido, revelado pela coluna Painel da "Folha de S. Paulo", da autoridade policial de busca e apreensão na casa de Fabio Wajngarten, ainda secretário do governo Bolsonaro, e na Secretaria de Comunicação. A PGR se manifestou contra a medida, e a PF sugeriu falta de coerência do órgão e ausência no ímpeto demonstrado no início da apuração.

O argumento da PF se refere ao fato de a PGR ter solicitado dias antes buscas contra deputados, ativistas, jornalistas e apoiadores do presidente, mas ter sido contra as ações na Secom e em cima de Wajngarten. A leitura na polícia é a de que a procuradoria diminuiu o ritmo pela proximidade dos alvos com o Palácio do Planalto.
Agora, a disputa nos bastidores é sobre o relatório entregue pela PF em dezembro com o resumo das diligências. A PGR entende que a delegada não encontrou provas dos crimes investigados. A polícia entende que não avançou sobre uma parte, até por falta de apoio da procuradoria, e que há outros crimes a serem investigados.(Folhapress)


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