A cadeia de valor da saúde gerou 123,1 mil novas vagas privadas formais de trabalho entre maio de 2019 e o mesmo mês de 2018, alta de 3,6%. Neste período, descontando os empregos com carteira assinada do setor de saúde, a economia nacional gerou 279,2 mil postos de trabalho formais. De acordo com o Relatório de Emprego com Carteira Assinada na Cadeia Produtiva da Saúde, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o resultado representa quase um terço (30,6%) do saldo de 402,4 mil empregos registrados na economia como um todo.
De fevereiro a maio deste ano, a saúde gerou 38 mil novos postos privados de trabalho com carteira assinada, correspondendo a um avanço de 1,1%. Enquanto isso, a economia (descontando o resultado do setor) teve crescimento de 0,2%, com um saldo de 80,8 mil empregos formais.
José Cechin, superintendente executivo do IESS, acredita que os números indicam a importância do setor para a recuperação da economia nacional e geração de emprego formal. "É evidente que, em um cenário de lenta recuperação do emprego com carteira assinada e da economia como um todo, a cadeia produtiva da saúde continua expandindo as contratações e agindo como um importante motor para o País", analisa.
Nesta edição, o Relatório de Emprego com Carteira Assinada na Cadeia Produtiva da Saúde mudou de nome para explicitar que os empregos computados no setor são aqueles feitos de acordo com as normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sem considerar os funcionários públicos estatutários que atuam na saúde pública (funcionários públicos CLT estão contabilizados). Além disso, ao considerar o setor de Saúde como um todo, enfatiza-se que outras atividades, como fornecedores, servem tanto à saúde suplementar quando à saúde pública.